João Cândido (Almirante Negro): líder da revolta

Durante uma viagem no navio Minas Gerais ao Rio de Janeiro, o marinheiro Marcelino Rodrigues feriu um colega da Marinha e acabou sendo punido com 250 chibatadas. O mesmo foi exposto em frente a todos os outros marinheiros, desencadeando a revolta. Seus companheiros ficaram revoltados e mataram o comandante do navio e mais três oficiais. Ao chegarem na Baía de Guanabara, conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. Começaram a revolta em 1910 durante o governo de Hermes da Fonseca. para que pudessem dar fim às punições físicas que os marinheiros recebiam, como as chicotadas, o uso da santa-luzia e o aprisionamento em celas destinada ao isolamento. E caso as leis não fossem cumpridas, ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro, capital do Brasil na época. O presidente resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos, mas resolveu solicitar a expulsão de alguns deles depois de terem entregues suas armas e embarcações. Insatisfaeitos, fizeram outra revolta nas Ilhas das Cobras em dezembro, que foi reprimida pelo governo. Vários marinheiros foram presos
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